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Displasia coxofemoral

A Displasia coxofemoral ou displasia de anca é uma afecção de cães e gatos definida como uma doença hereditária biomecânica, representada pela disparidade entre a massa muscular primaria e o rápido crescimento ósseo, levando a uma instabilidade na articulação coxofemoral (conexão entre a cabeça do fêmur, ligamento e acetábulo, causando dor e dificuldade de locomoção.

Pode ser hereditária ou adquirida.

Esta afecção pode acometer cães de todas as raças, mas principalmente raças de porte grande e gigante com crescimento rápido. É muito improvável que cães de menos de 12 kg, sejam acometidos. É uma doença rara em gatos. Algumas das raças com maior incidência de displasia coxofemoral são: Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador Retriever, Golden Retriever, Pit Bull, Akita Inu, Akita Americano e Fila brasileiro.

Causas, profilaxia e sintomas

A etiologia ou causa é variada, incluindo:

  • Rápido desenvolvimento ósseo sem sincronia com o desenvolvimento muscular;

  • Excessiva alimentação resultando em peso excessivo;

  • Distrofia da musculatura, exercício intenso em filhotes;

  • Ossificação endocondral anormal.

Quando hereditária, geralmente os filhotes são normais na primeira semana de vida e apenas posteriormente vão desenvolvendo a doença de forma gradativa. Nestes casos, os sinais tardios podem começar até os 24 meses de idade.

Em caso de displasia adquirida, para preveni-la é importante evitar pisos lisos, realizar exercícios moderados visando fortalecer a musculatura da pélvis, e deve-se evitar ao máximo a obesidade.

A dor, com conseqüente claudicação e impotência funcional do(s) membro(s) pélvico(s), é causada inicialmente em (animais jovens) pela lassidão e instabilidade articulares e, na fase crônica da doença (animais adultos), pela degeneração da articulação devido à incongruência articular. Tal degeneração resulta em lesões na cartilagem, micro fraturas da cabeça do fêmur e do acetábulo e processos inflamatórios da cápsula articular.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelos sintomas, avaliação clínica, e achados radiológicos.

Classificação da Displasia Coxofemoral em cães

O grau de displasia, segundo diagnóstico radiográfico, é classificado em 5 graus tomando como base o método de Norberg, conforme a tabela à baixo:

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Os graus são nomeados com HD de Hip Dysplasia, em inglês "displasia de anca". Porém os mesmos graus de displasia podem também ser classificados da letra A à letra E, sendo o A equivalente ao grau HD-, e assim consecutivamente.

Em algumas raças de cães, indivíduos com articulação coxofemoral classificadas como de grau HD+ já não são utilizados para reprodução. Em outros casos, quando permitido, cães HD+ só podem ser acasalados com cães HD-.

Apesar de que o exame radiográfico possa ser realizado mais cedo, o diagnóstico definitivo só é dado aos cães à partir de 2 anos (24 meses) de idade.

Tratamento

O tratamento da displasia coxofemoral pode ser conservativo com anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos e condroprotetores, redução do exercício, controle do peso, fisioterapia; ou cirúrgico com pectinectomia, osteotomias corretivas, artroplastia das bordas acetabulares, osteotomia pélvica tripla, sinfisiodese, e denervação . Uma forma de evitar que os reprodutores transmitam esta doença aos filhotes, é diagnosticar todos os exemplares da raça através de radiografias e evitar o cruzamento dos animais afetados, já que é transmitida de forma hereditária. Um cão que tem displasia coxo-femoral pode viver uma vida normal, sempre que sejam levados a consideração os cuidados de controle de peso, exercícios e medicação. Portanto, na hora de comprar um filhote de cão, principalmente das raças mais sujeitas à displasia, lembra que por mais que peça ao criador que apresente o certificado de displasia dos pais, isto não pode garantir que seu filhote não tenha este problema (já que é uma doença (hereditária). E caso você já tenha um cão em casa, procure seu veterinário para realizar esse exame, a fim de evitar que a doença se espalhe. Atualmente já se pode ser feito tratamento com células-tronco.

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O Câncer

Na raça Golden Retriever o câncer é a causa número 1 de mortes, de acordo com um estudo de saúde realizado pelo GRCA.

Dois tipos de câncer respondem por 50% dessas mortes: hemangiossarcoma, que atinge os tecidos moles, principalmente o baço pele e coração e o linfossarcoma (linfoma), que atinge os linfonodos (gânglios) e se estende para baço, fígado, rins e pulmões.

É importante falarmos sobre o problema e debatermos com outros proprietários (tutores) de Goldens, com criadores, com os kennel clubes, veterinários, tutores de outras raças e assim por diante. Só assim passaremos a ter mais conhecimento sobre a doença.

Alguns números alarmantes sobre o câncer na raça Golden Retriever:

  • 60% dos Goldens morrem de câncer;

  • 57% das fêmeas da raça morrem de câncer;

  • 66% dos machos da raça morrem de câncer;

  • O câncer em Goldens é quase o dobro do que em outras raças;

  • Mesmo assim, a raça vive em média 10 / 11 anos, o mesmo que outras raças que não possuem uma incidência tão grande da doença;

  • O hemangiossarcoma atinge 1 em cada 5 Goldens;

  • O linfoma atinge 1 em cada 8 Goldens.

Em uma ninhada de 10 filhotes de Golden Retriever, 3 devem morrer de câncer e por isso é tão importante falarmos a respeito. O câncer não é uma fatalidade que pode acontecer só com o seu cachorro. Ele está presente na vida de todos nós, entre humanos e todos os bichos. Não podemos ignorá-lo. O câncer contém células que não param de se multiplicar quando deveriam e não morrem quando deveriam. É isso que o torna um “câncer”. Eles são identificados pela sua célula de origem. O hemangiossarcoma, por exemplo, é originado nas células endoteliais, como as que revestem as paredes dos vasos sanguíneos. O linfoma vem de células do sistema linfático, osteossarcoma dos ossos e assim por diante. Uma das questões principais de ser entendida é o câncer ser chamado de uma doença genética. Para os cientistas, genético é tudo aquilo que precisa ser olhado nos genes para ser entendido.

Os criadores, por outro lado, costumam usar a palavra “genética” para indicar aquilo que é herdado de um cão para o outro. O câncer é genético pois precisamos olhar os genes para analisá-lo, mas ele é parte herdado e parte não herdado, o que significa que um criador não pode eliminar a doença a partir de critérios de criação pois não é apenas o esperma e o óvulo que vão definir se um cão terá câncer. Na raça Golden Retriever existem algumas teorias não conclusivas sobre o motivo da alta incidência de câncer. Uma delas diz que os cães que originaram a raça possuiam genes que foram concentrados ao longo dos anos, aumentando o risco de câncer em todos os Goldens atuais.

Como o sistema imunológico tem um papel importante quando se trata de câncer pois ele pode destruir as células de câncer antes que que elas causem um câncer clínico, vem uma segunda teoria. A raça tem propensão a uma série de outros problemas de ordem imunológica como alergias, hot spots, problemas no ouvido etc.

Essa teoria pode estar relacionada a primeira já que os mesmos cães fundadores da raça poderiam ter os genes disfuncionais quando se trata de doenças de ordem imunológica.

Apesar de não ser possível, com as informações disponíveis no momento, emiliar ou reduzir os riscos de câncer nas criações, alguns dados fortes sugerem alguns caminhos para a redução efetiva do câncer no Golden Retriever e devem ser levados em consideração:

  • Tentar manter uma curva de crescimento mais lenta, mantendo filhotes, jovens e adultos mais magros e saudáveis;

  • Alguns suplementos são considerados benéficos para melhorar o perfil de risco do câncer. Servir vegetais frescos como couve-flor, brócolis, e repolho e cerca de três vezes por semana e outros indicam a adição diária de ômega-3 e ômega-6 como os contidos em óleos de peixe e outras indicações de 200 mcg de selênio e 400 I.U. de Vitamina E;

  • Devemos evitar a exposição dos cães a agentes cancerígenos como: aquecedores a carvão ou querosene, vapores de solventes e tintas, amianto, fumo passivo (fumar próximo aos cães), radiação (excesso de raio-x), herbicidas fenoxi e pesticidas.

Fonte:https://www.goldenretrieveronline.com.br/o-golden-retriever-e-o-cancer/

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